quinta-feira, 11 de julho de 2013

Seu Nome



Não serei eu a querer te cobrar o que não posso ter.
Tenho cismas pequenas, chatices tolas que infelizmente ainda não consegui mudar.
Talvez um dia alguém se esbarre em mim e me fale coisas bonitas que pela primeira vez não sejam só bonitas .. mas também verdadeiras.

Lembro-me apenas de 01 pergunta: " O que você pensa ao ouvir meu nome?"
E sabe, não te dei a resposta certa. Porque se eu conseguisse dizer sem medo com todas as palavras, a resposta seria que penso como tudo é irônico, como é se encantar tanto por alguém e ter que vê-la partir, diria que me corta a alma saber que não irei te ver e pior ainda não saber se quando retornar você ainda se lembrará de mim, que sa eu de você. Porque as vezes o seu silencio ou suas meias palavras me enchem de duvidas, e fazem pensar se devo te esperar. E nesse turbilhão de ideias que mais parecem papeis repicados soltos na frente do ventilador, fico aqui paralisada, sem saber como reagir, o que fazer, como somente ser eu.

Me pego vendo cenas do que poderia ser e não será, do que é e não se repetirá.
Saber que talvez não mais ouvirei sua voz, talvez não mais sinta seu cheiro, talvez não mais possa rir a toa só porque me veio você na memoria, talvez não mais ouvirei você solar, cantarolar, falar ou apenas me desejar boa noite, tudo isso me faz confusa e pego a matuta formas mais malabarísticas de entender tudo da melhor maneira possível para tentar amenizar a certeira dor de antecedência que já me toma por agora.

E a cada vez que ouço uma pergunta ao invés de uma expressão de desejo seu, fico a pensar que talvez já seja a hora de parar de sonhar.