sexta-feira, 13 de junho de 2014

Antes só que mal acompanhada




É estou exigente mesmo, na verdade seletiva seria a melhor definição. Estou preferindo estar sozinha a mal acompanhada. 

E qual o problema nisso? – lhe pergunto – E antes mesmo que você se disponha a responder, eu lhe digo - Nenhum!

Por que diferente de algumas pessoas que tem a necessidade de estar com alguém para se sentir bem, e às vezes até se humilhando por algo, eu prefiro me curtir e me sentir bem, se for sozinha, que seja então oras.
Porque enquanto não estamos bem conosco, nunca estaremos bem com outros. É a velha e taxada questão do amor próprio. 

Gostaria de entender o que me torna melhor e menos digna de pena estar com alguém que não me passe conteúdo algum, que não me acrescenta em nada e o máximo que irá fazer por mim é me fazer se encaixar no seu estilo de vida controverso ao meu. 

E então me vem alguns cidadãos e falam – Ah, mas você é exigente! – Sim! E por qual motivo não seria? -   Todos nós somos, e se não somos deveríamos ser mais seletivos. Por que preciso ceder por alguém que não vale tanto a pena? Só por ser “gato”, “bonitão”, “estiloso”, da galera legal, "pseudo-cute"? Sinceramente prefiro aqueles aparentemente agradáveis e que me deixem encantadas com o conteúdo oferecido posterior ao primeiro olhar. 

Claro que tenho meus momentos crises, do tipo “puts, cadê que esse cara não chega?”  e é nesse momento que você desacredita em tudo dito acima, vê o problema em você, a falta de homem na terra, as “piriguetes” e sem conteúdo ganhando tudo que é cara, até de “ex” tu lembra com o maldito questionamento “Será que fiz certo em terminar?”, questão essa que já foi inúmeras vezes questionada e solucionada com a mesma resposta sempre . Mas sabe, o melhor de tudo, é que isso é normal. Não acontece só comigo, mas a maioria das pessoas que conheço, de ambos os sexos.  E melhor ainda é que tudo isso passa! A crise, o nervosismo, tudo, e você fica tranquila de novo. É só não se entregar ao desespero. 

Aconselho sinceramente para focar em você, se descubra mais, inove, crie, existem várias versões de você que você ainda nem faz ideia! Então vá a lugares diferentes, novos, chame as amizades, leia, assista, estude, faça coisas que gosta e te fazem se sentir bem, sorrir é sempre um ótimo convite a felicidade. Invista em você, e deixa que com calma e quando menos esperar vai passar de só para muiiiito bem acompanhada.

domingo, 18 de maio de 2014

Vamos falar de preconceito?!




Nesse caso, quero falar especificamente de um deles, o que me incomoda mais, pelo fato de que eu faço parte dele. O preconceito sobre quem tem cabelos coloridos. 

O que faz um simples cabelo ser considerado algo tão “ruim” para a sociedade?
Porque até onde sei, se prega a autoestima como a forma mais rápida e fácil para ser feliz, pois se você está de bem consigo mesma, consequentemente você transmitirá sua confiança e bem estar para os outros a sua volta. As empresas também dizem que seus funcionários devem ser criativos, espontâneos, e não maquinas com ideias e pensamentos iguais. A criatividade é um diferencial, é o seu destaque. 

Mas então, se aparece um ser com um cabelo um tanto diferente dos de costume, logo tudo que foi dito acima parece que se esquece, ou pelo menos, as palavras mudam de significado. 

Porque se eu me sinto bem, bonita, confiante, com um cabelo lilás, lavanda, roxo, rosa, vermelho, azul, ou seja, lá qual a cor que me interesse qual o problema disso? Eu serei menos responsável? Menos carismática? Menos inteligente? Menos competente? Eu serei menos do que qualquer outra pessoa que tenha um cabelo preto, castanho ou loiro? 

NÃO, eu não serei menos e nem mais, o que vai definir isso definitivamente não será a cor dos fios da minha cabeça, mas minhas atitudes diante as mais variadas situações. 

Então você me diz: “Ah, mas eu não tenho preconceito, mas seria um choque para algumas pessoas se depararem com algo assim.” Ora faça-me um favor. O preconceito começa exatamente ai, quando você prevê uma reação terceira que nem ao menos aconteceu. 

As pessoas só iram se acostumar e aceitar se pararem com essa mentalidade medíocre e fechada. É um saco você se sentir bem com algo e ter que mudar só porque precisa se adaptar a outra situação que no fundo não é nem sequer necessária!

De qualquer forma, eu sei que esse texto ainda está bem longe de chegar a todos os empregadores, mas sabe aquilo que esta engasgado na sua garganta a séculos  e de alguma forma, chega o momento que não dá mais pra segurar? Então, é isso, precisava cuspir essa minha revolta contra essa sociedade que dita regras imbecis, sem fundamento e preconceituosa. 

Espero de verdade que um dia essas mentes que são tão fechadas com esse e diversos outros assuntos um dia possam abrir os olhos e ver que não há nada demais em deixar que os outros sejam felizes a sua maneira. Que eu com um cabelo platinado, lilás ou qualquer cor devo ter exatamente as mesmas oportunidades de uma loira farmácia, castanha comprada com californianas e derivações de cabelos tidos como normais. É tudo igual, tudo não passa de uma  vaidade feminina como tantas outras. Inofensivas e simples!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sexo Forte!




Ok, vamos ser sinceros – disse eu concordando, após o discurso a mim pronunciado.
Eu fui sem armadura dessa vez. Eu sabia que poderia me machucar. Mas fui. 

Quando falo que fui sem armadura, é porque me permitir acreditar em tudo que você iria me falar, e você me passou todas as palavras com uma sinceridade digna de um ator de novela do horário nobre da globo. 

Fui e até iria de novo. Porque parece que não canso de repetir erros, de acreditar em palavras soltas, parece que ainda não aprendi que em hipótese alguma deve-se abandonar a armadura, mesmo que lhe digam que se deve correr tais riscos eventualmente. Não! Não retire sua armadura nunca, ela lhe protege, lhe abriga, é ela que vai estar com você quando todos não estiverem mais aqui, é ela que te mantém com a cabeça erguida apesar de tudo.

Existem vários tipos de babacas no mundo. Os piores são aqueles que mentem de cara lavada, que soltam palavras sem sentimento algum, mas com uma precisão divina, os que interpretam, fingem, iludem e tudo estrategicamente calculado. Estrategicamente calculado pra quê? Pra nada, para no dia seguinte, nos acharmos as bobas do momento, e vale ressaltar, não somos!

Se olhar pelo lado positivo, tem a tal da experiência alcançada, mas venhamos e convenhamos, já cansei de tanta experiência, já vivi e revivi vários momentos diferentes, com diversas maneiras de me deixar da mesma forma e ainda não aprendi a lhe dar melhor com isso. Talvez o tempo de luto tenha diminuído com o passar do  tempo. Mas a arte de não se importar eu ainda pretendo aprender e praticar bastante se necessário for.

Não somos o sexo frágil, somos o sexo mais forte que já tive o prazer de conhecer, porque mesmo com o golpe mais baixo, a dor mais profunda, e os adversários mais camuflados, ainda assim, aprendemos a levantar a cabeça, sorrir e fingir que nada aconteceu até toda poeira esvair e o tempo levar tudo para tão distante, mas tão distante, que não somos mais capazes de lembrar. Assim como a Fênix, ressurgindo a cada vez que nos fazem cinzas.

Boa noite! 

quarta-feira, 30 de abril de 2014

E essa tal liberdade ?!





Eis ai um sentimento tão procurado quanto a tal da felicidade. Até porque os dois devem ser irmãos bem próximos e, acredito eu, que se escondem sempre juntos. 

Quando pensamos em ser livres vários são os conceitos, dependendo do tamanho da liberdade que já se tem no momento. Então, o que seria essa liberdade, o ser livre? E é ai que penso que independente de qual que seja seu conceito teórico, liberdade é o que lhe falta, é o que você pode, quer e ainda não fez, mas “vai” fazer, pelo simples fato de que você almeja tal feito. 

Para mim, existe uma confusão do querer e do poder, não necessariamente algo que você pode, é algo que você quer, e nem sempre algo que você quer e não pode, define o que é o ser livre. A liberdade não está no que é mostrado no exterior, mas no seu interior. Para conseguir tal ato, o que já adianto não ser nada fácil, é preciso entender o que se é, o que se quer, e aceitar, sem falsos moralismos, ou preconceitos advindos de terceiros. A liberdade começa a partir do momento em que você se permite, que se doa, sem julgar, sem rotular. Tá ai o que nos faz achar que não somos tão livres, são os rótulos. Essa mania que temos de dar significado concreto a tudo esquecendo que cada um tem uma forma de ver as coisas, de pensar, de agir, de se expor, sentir e afins. Cada um com suas especificidades. O que para você pode representar uma falta de privacidade ou liberdade, como preferir chamar, para outras é só uma forma de se expor livremente para quem se quer, sem medo, sem rótulos. E é ai onde está o segredo. 

Então se existe algo que eu possa aconselhar para que ao menos em alguns momentos você encontre a tal dessa liberdade, é o velho clichê do “permita-se”, grite alto em lugar publico (caso queira), corte, pinte, raspe, descolora os cabelos (caso queira), levante a blusa e mostre os seios (caso queira), faça sexo no carro, na esquina, no banheiro de um bar (caso queira), fale o que você realmente acha sobre algo (de forma educada sempre, vale ressaltar, caso queira), o critério aqui da liberdade é o caso queira, se quiser algo, apenas faça, você é livre para isso se você permitir ser. Porque liberdade é a sua forma de expressão consigo mesma, é a aceitação sobre quem você é. Se doar de diferentes formas, em variadas proporções para cada um de acordo ao que você achar que deve. É ser livre de fora pra dentro, e consequentemente de dentro pra fora. Talvez assim você não encontre somente a liberdade que procura, mas a felicidade que tanta gente perdeu. Aquele simples brilho nos olhos e a sensação de missão cumprida. 


** Texto a pedidos! ;*
( Espero que gostem!!)