domingo, 18 de maio de 2014

Vamos falar de preconceito?!




Nesse caso, quero falar especificamente de um deles, o que me incomoda mais, pelo fato de que eu faço parte dele. O preconceito sobre quem tem cabelos coloridos. 

O que faz um simples cabelo ser considerado algo tão “ruim” para a sociedade?
Porque até onde sei, se prega a autoestima como a forma mais rápida e fácil para ser feliz, pois se você está de bem consigo mesma, consequentemente você transmitirá sua confiança e bem estar para os outros a sua volta. As empresas também dizem que seus funcionários devem ser criativos, espontâneos, e não maquinas com ideias e pensamentos iguais. A criatividade é um diferencial, é o seu destaque. 

Mas então, se aparece um ser com um cabelo um tanto diferente dos de costume, logo tudo que foi dito acima parece que se esquece, ou pelo menos, as palavras mudam de significado. 

Porque se eu me sinto bem, bonita, confiante, com um cabelo lilás, lavanda, roxo, rosa, vermelho, azul, ou seja, lá qual a cor que me interesse qual o problema disso? Eu serei menos responsável? Menos carismática? Menos inteligente? Menos competente? Eu serei menos do que qualquer outra pessoa que tenha um cabelo preto, castanho ou loiro? 

NÃO, eu não serei menos e nem mais, o que vai definir isso definitivamente não será a cor dos fios da minha cabeça, mas minhas atitudes diante as mais variadas situações. 

Então você me diz: “Ah, mas eu não tenho preconceito, mas seria um choque para algumas pessoas se depararem com algo assim.” Ora faça-me um favor. O preconceito começa exatamente ai, quando você prevê uma reação terceira que nem ao menos aconteceu. 

As pessoas só iram se acostumar e aceitar se pararem com essa mentalidade medíocre e fechada. É um saco você se sentir bem com algo e ter que mudar só porque precisa se adaptar a outra situação que no fundo não é nem sequer necessária!

De qualquer forma, eu sei que esse texto ainda está bem longe de chegar a todos os empregadores, mas sabe aquilo que esta engasgado na sua garganta a séculos  e de alguma forma, chega o momento que não dá mais pra segurar? Então, é isso, precisava cuspir essa minha revolta contra essa sociedade que dita regras imbecis, sem fundamento e preconceituosa. 

Espero de verdade que um dia essas mentes que são tão fechadas com esse e diversos outros assuntos um dia possam abrir os olhos e ver que não há nada demais em deixar que os outros sejam felizes a sua maneira. Que eu com um cabelo platinado, lilás ou qualquer cor devo ter exatamente as mesmas oportunidades de uma loira farmácia, castanha comprada com californianas e derivações de cabelos tidos como normais. É tudo igual, tudo não passa de uma  vaidade feminina como tantas outras. Inofensivas e simples!

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