segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

In versos bagunçados ...


É que as vezes um turbilhão de sentimentos, pensamentos, duvidas e exclamações gritam em minha cabeça. E o que fazer com tanta divergência de informação? 
Não creio que seja a unica a ter tal revertério momentâneo. Mas acredito que cada um tem sua forma de lhe dar com toda essa bagunça particular. 

Há tempos não faço uma faxina daquelas que se limpa toda poeira, que joga fora tudo que já não tem mais uso, que arruma tudo que de fato ainda faz sentido permanecer onde esta. Ainda não a fiz talvez por medo. Sim, medo! Medo de talvez jogar algo que no fundo eu sei que é desnecessário, mas que em alguns momentos penso que me fará falta, quando na verdade isso é só medo de descobrir que não preciso mais. 

Talvez isso seja nosso subconsciente nos convencendo de que precisamos de momentos ruins para aproveitar melhor as coisas boas, ou simplesmente é ele querendo se fazer de vitima. Sinceramente, não saberia explicar o que é isso e nem tão pouco quero... Tem coisas que é melhor nos mantermos entorpecidos de um pouco de ignorância. 

De qualquer forma ainda não me sinto preparada pra meter as caras e faxinar minha bagunça mental, mas as vezes é preciso agir, encher os pulmões de ar, buscar forças de qualquer lugar e mudar, porque nada, absolutamente nada que possua emoções esta fagado a permanecer igual! 

sábado, 17 de agosto de 2013

Meu baralho bagunçado...


Hoje eu não queria escrever, não sobre isso pelo menos, eu queria mudar!

Sabe... mudar o rumo das coisas, diferenciar o histórico, invetar novos personagens, cenários e diálogos para esse meu filme recheado de drama e comédia no qual eu tenho escrito para mim e os atores insistem em improvisar diversas cenas que fazem que todo o contexto já pré-definido, seja reescrito, recriado e que nem sempre é favorável a protagonista dessa loucura toda. 

Queria entender qual a linha de raciocínio que devo seguir, porque quando penso que está tudo bem, ai tudo muda novamente, e de novo, e de novo e de novo, e no meio de de tanto "de novo" eu já não lembro mais onde parei de você ou quando você parou de mim... 

Nunca fui muito fã de joguinhos, não sei contar, ou estrategiar para dar a cartada final e vencer o jogo com truques, acho que quase nunca lembro de deixar a carta na manga, na maioria das vezes o meu barulho tá todo bagunçado e eu paro de tentar entende-lo, geralmente solto tudo de uma vez, mostro meu jogo de cara e acho que é por essas  e outras que quase nunca sou vencedora da partida.


Rever alguns conceitos?! Talvez aprender a jogar? Quero conhecer mentes novas, com ideias novas, costumes e saberes diferentes dos costumeiros, quem sabe não aprendo, ou até começo a virar o jogo, conseguir acertar a tal cartada final e fazer o esperado final feliz finalmente chegar ?! 


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Seu Nome



Não serei eu a querer te cobrar o que não posso ter.
Tenho cismas pequenas, chatices tolas que infelizmente ainda não consegui mudar.
Talvez um dia alguém se esbarre em mim e me fale coisas bonitas que pela primeira vez não sejam só bonitas .. mas também verdadeiras.

Lembro-me apenas de 01 pergunta: " O que você pensa ao ouvir meu nome?"
E sabe, não te dei a resposta certa. Porque se eu conseguisse dizer sem medo com todas as palavras, a resposta seria que penso como tudo é irônico, como é se encantar tanto por alguém e ter que vê-la partir, diria que me corta a alma saber que não irei te ver e pior ainda não saber se quando retornar você ainda se lembrará de mim, que sa eu de você. Porque as vezes o seu silencio ou suas meias palavras me enchem de duvidas, e fazem pensar se devo te esperar. E nesse turbilhão de ideias que mais parecem papeis repicados soltos na frente do ventilador, fico aqui paralisada, sem saber como reagir, o que fazer, como somente ser eu.

Me pego vendo cenas do que poderia ser e não será, do que é e não se repetirá.
Saber que talvez não mais ouvirei sua voz, talvez não mais sinta seu cheiro, talvez não mais possa rir a toa só porque me veio você na memoria, talvez não mais ouvirei você solar, cantarolar, falar ou apenas me desejar boa noite, tudo isso me faz confusa e pego a matuta formas mais malabarísticas de entender tudo da melhor maneira possível para tentar amenizar a certeira dor de antecedência que já me toma por agora.

E a cada vez que ouço uma pergunta ao invés de uma expressão de desejo seu, fico a pensar que talvez já seja a hora de parar de sonhar.


terça-feira, 23 de abril de 2013

Talvez seja hora de partir...



É bem aquele momento que você sabe que não deveria esperar nada, mas mesmo assim, se ousa ter certeza de que algo irá acontecer ... 

Agente vai levando a vida, devagar, um dia após o outro, as vezes adiando decisões, parando e avaliando questões, todos os dias, uns fazendo o que gostam e outros nem tanto. E nessa jornada acabamos por adquirir a arte de ingerir coisas indigeríveis, coisas das quais ninguém deveria ouvir, ver ou até mesmo compartilhar. A cada dia que passa nos apegamos a algo que acreditamos valer a pena, nos apoiamos a cada vestígio de esperança que resta em nós mesmos para acreditar que algumas coisas irão realmente mudar. Hoje foi assim, mesmo que todos os fatos, escrachados, constatados e verificados apontassem que nada iria acontecer, me apeguei a pequenas esperanças ilusórias que criei.

E quando naquela tela ( que para mim parecia estar em branco) não vi o que esperava, por mais insignificante que pareça, meu mundo interno entrou em conflito, de repente eu vi que estava tudo errado.
Perguntas que frequentemente eu respondo de forma vaga, de forma errada, de forma inadequada se puseram em frente a mim.

Quais os motivos que me prendem aqui já que tudo se foi? O que estou de fato esperando? De quanto tempo mais eu preciso? 

Em meio a esse tumulto pessoal, já não conseguia conter as lagrimas, a voz no telefone não saia, e como explicar o que acontecia comigo naquele momento? Eu queria um abraço, qualquer um que fosse, perdido, mendigado, qualquer um de bom grado... mas não havia ninguém .. 

Na verdade .. não há ninguém !
... Talvez seja hora de partir ...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Intimo..



Uma luz escura, o suficiente para se ver o que é preciso.
Uma musica de fundo para inspiração e a imaginação fluírem melhor. O cheiro forte e quente de dois corpos ainda não unidos, mas fervendo de vontades.

Uma liga, um corset, aperfeiçoando suas formas e curvas, e o corpo fala por si só, levado as notas que ecoam entre o quarto. Os braços se erguem e vão descendo lentamente pelos cabelos, embalados pela musica, ela anda em direção ao seu alvo e lentamente o leva para a cama , o empurra e a perna à mostra com um belo salto  sobe imponente para entre suas pernas, a mão que antes deslizava sobre os cabelos passa pelos lábios macios e carnudos enquanto um leve olhar  devora o que à sua frente.

Ela vai o deitando aos poucos e indo em sua direção, para cima como quando um leão se prepara para atacar sua presa, sem pressa saboreia toda luxuria que o momento lhe proporciona.
Ataca-se a pele, come com voracidade a boca, se perdem entre os corpos, as mãos firmes puxam os cabelos, arrepios causados pelo toque da linguá...

E todos sabemos onde termina, dois corpos desnudos numa cama ardente, suspiros ofegantes, gemidos mudos, soltos, libertos de qualquer pudor, livres, certos de que não havia nada melhor a ser feito.





sábado, 16 de fevereiro de 2013

O ridículo da vida...


Já não surpreende mais.
E tudo que se quer, quase sempre não se tem.
Por favor avise até onde podemos ir, podemos sonhar, ou até mesmo acreditar. Não que espere o paraíso em um primeiro beijo, mas quando esses beijos e carinhos se prolongam fica difícil manter os dois pés fixos no chão.

A ironia é que já esperamos o pior, mas não acreditamos que ele virá. Deveria acostumar-me com a instabilidade de meu coração, não cair em tentação, dar-me por vencida. É o que sempre prometo a mim mesma. Mas como segurar um coração arredio, pulsante e cheio de vontades, como criança mimada que não consegue negar um doce?

Nem sei o que pensar, como agir, nem a que conclusões chegar. Apenas, como de costume espera-se o tempo passar, o vento soprar. Fecho os olhos e o que vejo é apenas uma imagem manchada do que deveria ser e não é, o papel ridículo que fazemos e repetimos a cada migalha de esperança que nos é oferecida.

É o tal contentamento descontente, e como diria o meu poeta:

" O amor é o ridículo da vida, agente procura nele uma pureza impossível que está sempre se pondo.. indo embora. A vida veio e me levou com ela, sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi!"



Boa noite...


domingo, 3 de fevereiro de 2013

O que eu não quero!

E eis que surge uma pergunta constante: " O que você quer?"

Bem, o que quero são muitas coisas, mas não posso dizer com certeza todas elas, tantas vezes elas mudam, se renovam e tão rapidamente que não há como afirmar o que de fato quero.

O que eu sei é o que eu não quero!
Eu não quero viver uma vida sem graça, sem sorrisos, sem riscos, sem emoção. Eu não quero passar a vida inteira esperando por algo, ou ter o mesmo pensamento sempre. Eu não quero achar algo que não é pra ser.
Eu não quero ter medo, não quero perder, não  quero ficar sem dinheiro,  não quero que chova quando arrumar os cabelos ( rsrs), não quero a solidão seja ela de onde vier, família, amigos ou amores.

Não quero estar longe de quem amo por muito tempo, não quero esquecer as coisas boas que já me aconteceram e com certeza não quero esquecer os momentos ruins, por mais que ache que quero as vezes. Poque são eles que me fazem evoluir, não ficar cega novamente, são esses momentos que me fazem ser quem sou, os bons ou os ruins, tudo que nos acontece forma quem somos. E eu não quero deixar de ser quem eu sou.

Acredito que quando sabemos bem o que não queremos, fica mais fácil decidir o que nos vai fazer feliz, o que de fato queremos e está lá escondidinho em algum canto misterioso de nós, e a graça está ai no mistério do que somos e acreditamos ser o melhor. Tudo que sabemos são apenas suposições, nada é concreto. Então como não errar? É como disse no inicio, eu quero emoções, riscos.. e eles só vem assim quando não se sabe o que te espera, mas vai com todas as melhores expectativas que se possa ter ! .


Boa tarde ! :)

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Metades inteiras..



E quem se contenta com metades, seja ela do que for?
Não se fica satisfeito em assistir metade de um filme, ter metade de um carro, uma casa metade arrumada, metade de um beijo, de um olhar, metade de um alguém.

Entre tudo que vivemos, tudo que sentimos, algumas coisas não fazem o menor sentido e nós nem sequer sabemos o que queremos a respeito, porém, outras, nós temos tanta certeza que chega ser insuportável fazer algo que mesmo que por instantes vá de encontro com o planejado.

Podemos decidir, e eu decido que não, que não quero um único momento de felicidade, algo pela metade, um breve sonho alegre, que passa tão rápido quanto o formato de uma nuvem num céu azul.

Não penso em andar ao lado se for só por um instante como uma doce ilusão que se perde num piscar de olhos.

Em vários momentos nos perdemos por desejos e vontades tão fortes, tão carnais e tão bons que  por segundos aquele prazer supera, é valido, mas no fim do dia ou na manhã seguinte tudo isso passa, e de que adiantou? Apenas uma memoria perdida em meio a tantas outras.

Eu quero o que fica, o que posso não somente repetir, mas o que posso ter pra mim, alguem que ao cair da noite eu possa dormir sabendo que ao amanhecer esse alguém ainda estará ao meu lado.


Era uma vez.. uma garota que sonhava, ela não queria o que era fácil  queria o que a conquistasse e de tanto que acreditava, um dia o seu sonho se realizou.


Boa madrugaa ... ;) !!